Cooperativas são autogestionadas por meio de tomadas de decisões democráticas e deliberativas, em conformidade com o princípio “um membro, um voto”. Permitindo aos participantes partilhar os seus recursos coletivos e dando acesso ao mercado, bens e serviços àquelas pessoas e grupos que podem ser negligenciados ou desfavorecidos pelo modelo de mercado dominante.
Cooperativas, porém, são mais do que um outro jeito de fazer negócios – embora seu sucesso nesse ponto possa ser observado, por exemplo, na relativa resiliência de cooperativas financeiras e uniões de crédito durante as recentes crises econômicas. Uma vez que são organizadas por e orientadas para suas comunidades de origem, elas promovem a iniciativa e a solidariedade. Por serem tão enraizadas nas necessidades e nas condições de suas comunidades, as cooperativas podem ser altamente flexíveis, dinâmicas e adaptáveis. Isso é evidenciado na grande variedade de contextos em que as cooperativas atuam – desde aqueles que garantem a segurança alimentar através de maior produtividade agrícola e comercialização expandida até aqueles em que elas mobilizam as mulheres, a fim de proporcionar-lhes rendimentos independentes e um papel mais seguro na sociedade. Consistentemente, as cooperativas unem as pessoas para que possam afirmar o controle sobre seus meios de subsistência próprios e os seus futuros.
Além disso, a atenção à sustentabilidade a longo prazo tem levado as cooperativas a uma maior preocupação com o ambiente e a necessidade de preservá-lo para as gerações vindouras. Erguidas sobre valores fundamentais que impedem dar a prioridade indevida aos lucros sobre as pessoas, as cooperativas oferecem uma forma inovadora de equilibrar as pressões às vezes conflitantes da atividade econômica e da inclusão social.
Mudança climática pode custar à América Latina US$100bi por ano, apesar da região ser responsável por apenas 11% das emissões de gases de efeito estufa do mundo. Fonte: REVISTA EXAME
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