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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

PAISES DO BASIC ( BRASIL, AFRICA DO SUL, INDIA E CHINA), PEDEM NOVA FASE PARA O PROTOCOLO DE QUIOTO APÓS 2012

Os ministros do Meio Ambiente dos países integrantes do bloco Basic (Brasil, África do Sul, Índia e China) afirmaram no sábado, 27 de agosto, que a 17ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre o Clima (COP-17) deverá priorizar as negociações em torno de uma possível nova fase do Protocolo de Kyoto (cujo primeiro período expira em 2012).

Os chefes de Estado estiveram reunidos no último final de semana em Brumadinho (MG) para debater assuntos ligados às mudanças climáticas. O encontro definiu as articulações para o evento na África do Sul e para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), em junho de 2012, no Rio de Janeiro.

Os ministros pediram que os países que assinaram o Protocolo de Kyoto trabalhem de maneira construtiva para assegurar que não haja lacuna entre o primeiro e o segundo períodos de cumprimento. O protocolo foi assinado em 1997, em Kyoto, no Japão, e o segundo período de cumprimento, a partir de 2012, deverá prever novas metas de redução de emissões dos países desenvolvidos.

Na declaração conjunta apresentada depois do encontro em Brumadinho, os ministros enfatizaram que o evento de Durban deve progredir em todos os aspectos das negociações e que um acordo sobre o segundo período de cumprimento do Protocolo de Kyoto é a prioridade central.

“Um eventual fracasso nesse sentido poderia gerar um desafio ao multilateralismo e solaparia a resposta multilateral à mudança do clima baseada em regras no âmbito da UNFCCC [Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima]”, destaca o documento.

Os ministros também ressaltaram o importante papel dos países do Basic para garantir o sucesso da Rio+20, bem como o êxito da COP-17 e da Conferência de Nova Delhi sobre Biodiversidade. A próxima reunião de ministros do grupo será realizada na China entre 31 de outubro e 1° de novembro. Na ocasião, um encontro de especialistas sobre o tema será promovido juntamente com o evento ministerial.

O encontro do Basic é o segundo em nível ministerial realizado no Brasil e foi co-presidido pelo ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Fonte: EcoDesenvolvimento - http://www.ecodesenvolvimento.org.br/posts/2011/agosto/ministros-do-basic-defendem-continuidade-do#ixzz1WZJvXBR5

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

CIENTISTAS ANUNCIAM RIO SUBTERRÂNEO DE 6 MIL KM EMBAIXO DO RIO AMAZONAS

Pesquisadores do Observatório Nacional (ON) encontraram evidências de um rio subterrâneo de 6 mil quilômetros de extensão que corre embaixo do Rio Amazonas a uma profundidade de 4 mil metros. Os dois cursos d"água têm o mesmo sentido de fluxo - de oeste para leste -, mas se comportam de forma diferente.

A descoberta foi possível graças aos dados de temperatura de 241 poços profundos perfurados pela Petrobrás nas décadas de 1970 e 1980, na região amazônica. A estatal procurava petróleo.

Fluidos que se movimentam por meios porosos - como a água que corre por dentro dos sedimentos sob a Bacia Amazônica - costumam produzir sutis variações de temperatura.

Com a informação térmica fornecida pela Petrobrás, os cientistas Valiya Hamza, da Coordenação de Geofísica do Observatório Nacional, e a professora Elizabeth Tavares Pimentel, da Universidade Federal do Amazonas, identificaram a movimentação de águas subterrâneas em profundidades de até 4 mil metros.

O dados do doutorado de Elizabeth, sob orientação de Hamza, foram apresentados na semana passada no 12.º Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Geofísica, no Rio.

Em homenagem ao orientador, um pesquisador indiano que vive no Brasil desde 1974, os cientistas batizaram o fluxo subterrâneo de Rio Hamza.

Características. A vazão média do Rio Amazonas é estimada em 133 mil metros cúbicos de água por segundo (m3/s). O fluxo subterrâneo contém apenas 2% desse volume com uma vazão de 3 mil m3/s - maior que a do Rio São Francisco, que corta Minas e o Nordeste e beneficia 13 milhões de pessoas, de 2,7 mil m3/s. Para se ter uma ideia da força do Hamza, quando a calha do Rio Tietê, em São Paulo, está cheia, a vazão alcança pouco mais de 1 mil m3/s.

As diferenças entre o Amazonas e o Hamza também são significativas quando se compara a largura e a velocidade do curso d"água dos dois rios. Enquanto as margens do Amazonas distam de 1 a 100 quilômetros, a largura do rio subterrâneo varia de 200 a 400 quilômetros. Por outro lado, a s águas do Amazonas correm de 0,1 a 2 metros por segundo, dependendo do local. Embaixo da terra, a velocidade é muito menor: de 10 a 100 metros por ano (mais informações nesta página).

Há uma explicação simples para a lentidão subterrânea. Na superfície, a água movimenta-se sobre a calha do rio, como um líquido que escorre sobre a superfície. Nas profundezas, não há um túnel por onde a água possa correr. Ela vence pouco a pouco a resistência de sedimentos que atuam como uma gigantesca esponja: o líquido caminha pelos poros da rocha rumo ao mar.

Temperatura. Hamza e Elizabeth apontam a existência do que os pesquisadores chamam de "dois grandes sistemas de descargas de fluidos na Amazônia": o Rio Amazonas, com seus 6.100 km de extensão, e o fluxo oculto das águas subterrâneas.

Segundo os dados apresentados por Elizabeth, o fluxo subterrâneo é praticamente vertical - de cima para baixo - nos primeiros 2 mil metros. Depois, nas camadas mais profundas, muda de direção, tornando-se quase horizontal. Depois de atravessar as bacias do Solimões, Amazonas e Marajó, o rio alcança o fundo do mar, perto da foz do Amazonas.

Hamza argumenta que as descargas do fluxo subterrâneo de água doce poderiam explicar os bolsões de baixa salinidade comuns no litoral da região.

O geólogo Olivar Lima, da Universidade Federal da Bahia, assistiu à apresentação do trabalho e, na ocasião, mostrou aos autores mais dados, obtidos em outros poços perfurados pela Petrobrás na foz do Amazonas, que confirmam as conclusões do estudo. Porém, acha um exagero classificar a descoberta como um rio.

"Os resultados são muito bons", afirma Lima. "Só não acho correto propor a existência de um rio subterrâneo." Ele argumenta que os dados permitem afirmar a existência de um imenso fluxo de água através das formações permeáveis da Bacia Amazônica. Mas a velocidade seria muito baixa para justificar a categoria de rio.

Contudo, se por um lado a velocidade não se compara à de um rio convencional, o volume de água assume ordens de grandeza que tornariam compreensível tal comparação, reconhece o pesquisador.

A descoberta, por enquanto, não mudará a vida das populações que habitam a Bacia Amazônica. Como o rio está a uma profundidade muito grande e há muita água doce na superfície, não seria economicamente razoável perfurar a terra para acessar o curso d"água. O estudo pode ajudar, no entanto, a prospecção de petróleo.

PARA LEMBRAR

Há dois anos, cientistas italianos descobriram um rio subterrâneo que corre embaixo de Roma, mais extenso que o Tibre - o terceiro maior da Itália, com 392 quilômetros. Assim como o brasileiro, o rio subterrâneo italiano foi encontrado graças a dados de perfuração de poços.

No Brasil, outra reserva de água subterrânea é o Aquífero Guarani, com 45 milhões de litros. A maior parte fica no Brasil, mas ele também se estende no Paraguai, Uruguai e Argentina.

Fonte: O Estado de S. Paulo

domingo, 21 de agosto de 2011

NOTICIAS MDL SUSTENTAVEL E OUTRAS

A Secretaria de Meio Ambiente firmou parceria com a Secretaria de Serviços Públicos para a reativação do processo de coleta de óleo de fritura em, bares ururau.com.br/cidades4141_Pelo_meio_ambiente:_Secretarias

 

Coordenador da Rio+20 diz que Brasil terá de assumir liderança

Nós precisamos da liderança brasileira, porque as lideranças tradicionais desapareceram leia mais

 

RECICLAGEM....Sensiblilização de coleta de óleo de fritura

RECICLAGEM....Sensiblilização de coleta de óleo de fritura. Óleo de fritura: O óleo jogado no lixo, no ralo da pia ou no solo, entope seu encanamento - nenefonseca.blogspot.com/.../reciclagemsensiblilizacao-de-col...

domingo, 7 de agosto de 2011

GASES-ESTUFA SECUNDÁRIOS SÃO NEGLIGENCIADOS NO AQUECIMENTO GLOBAL

GASES-ESTUFA SECUNDÁRIOS SÃO NEGLIGENCIADOS NO AQUECIMENTO GLOBAL (Folha de S. Paulo )

Os poluentes tidos como coadjuvantes no aquecimento global não têm papel tão irrelevante quanto se pensava. O corte de emissão de gases como metano e óxido nitroso faria diferença no combate à mudança climática, dizem cientistas americanos.

 

Um estudo da Noaa (Agência Nacional de Oceanos e Atmosfera dos EUA) aponta que é possível reduzir o potencial de aquecimento dos gases de efeito estufa em 19% atacando essas substâncias.

 

Esse seria o benefício caso fossem incluídas junto com o dióxido de carbono (CO2), o vilão protagonista do aquecimento global, num acordo para redução de emissões.

 

Historicamente, o metano, o óxido nitroso e outros gases-estufa têm ficado de fora de acordos como o Protocolo de Kyoto, que combate o aquecimento global.

 

Razões para isso eram tanto o papel menor dessas substâncias frente ao CO2 quanto a complexidade política de incluí-las nas negociações.

 

REVISÃO

 

A Noaa, porém, após fazer extensa revisão de pesquisas sobre o tema, sugere que os gases-estufa secundários podem facilitar as negociações em vez de atravancá-las, porque permitiriam uma folga no cronograma da redução de emissões.

 

Segundo os cientistas, como a vida útil do metano e do óxido nitroso na atmosfera é menor que a do dióxido de carbono, a inclusão desses gases nos acordos de corte traria um efeito mais rápido de redução de temperatura.

 

Os cientistas explicam isso em termos de forçante radiativa, ou seja, a diferença entre a quantidade de energia que entra na atmosfera e a que sai dela.

 

O trabalho indica que a inclusão dos gases secundários numa política de corte de 80% para todos os gases-estufa reduziria a forçante radiativa dos gases-estufa emitidos em atividades humanas de 3,2 watt por metro quadrado para 2,6. Isso equivaleria a ter 0,5ºC a menos de aumento de temperatura no fim deste século, calcula-se.

 

Pode parecer pouco, mas é uma boa fatia de redução, quando se leva em conta que a ONU estabeleceu como 2ºC o limite do aumento de temperatura considerado perigoso para a Terra.

 

Como fazer isso, porém, é uma pergunta que ninguém sabe responder. Um alvo óbvio seria a agropecuária, que emite metano na produção de animais, arroz e outras commodities. O uso de fertilizantes também é responsável pela emissão de óxido nítrico.

 

Esse é um bom alvo, mas as reduções de emissão de metano do setor de combustíveis fósseis também são, disse à Folha Ed Dlugokencky, um dos autores do estudo. Reduzir vazamento durante a transmissão e distribuição de de gás natural, por exemplo, é algo que teria um custo-benefício muito bom.

sábado, 6 de agosto de 2011

QUERO IR PARA O LADO DE LÁ

Pessoal,

 

Eu quero ir para o Lado de Lá!!!

 

Lindíssimo o local!! Vejam o link => http://www.pousadaserradamantiqueira.com.br/

 

Tem a nossa cara!!

 

Temos de ir para preservar esse verdadeiro santuário!!

 

Saludos y quedo a la espera de su respuesta

 

Obrigada por sua atenção e aguardo breve contato.

Abraços fraternais.

 

Denise de Mattos Gaudard

 

Instituto Internacional para el Desarrollo Local (IIDEL) – PERU

Representacion Brasil-Rio de Janeiro

Consultoria Socioambiental

 

55(21) 2246-7255 /55(21) 8875-8820

denisedemattos@gmail.com

Skpe:denisedemattos  Msn:denisedematos@hotmail.com