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quinta-feira, 30 de junho de 2011

FIRJAN PROMOVE A Rio Ambiente NOS DIAS 06, 07 e 08 DE JULHO 2011 - VEJA Programação

 

6 de julho (quarta)

7 de julho (quinta)

8 de julho (sexta)

14h às 18h –Fórum Rio Ambiente – Abertura(Centro de Convenções – 2º andar):

 

Abertura

Sistema FIRJAN | Secretaria de Estado do Ambiente | Ministério do Meio Ambiente | UFRJ | Uerj

 

Palestras Magnas

·       Pagamentos por Serviços Ambientais Urbanos para Gestão de Resíduos Sólidos

Jorge Hargrave – Ipea

 

·       Rio+20: Desafios e Oportunidades

Samyra Crespo – Secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente

14h às 18h –Fórum Rio Ambiente – Painel 1(Centro de Convenções – 2º andar):

 

Painel 1 – Gestão de Resíduos no Estado do Rio e a PNRS

 

·       Implementação da PNRS: Pontos de Interesse da Indústria

Wanderley Coelho Baptista – CNI (a confirmar)

 

·       Gestão de Resíduos e Inovação

Fabiano Gallindo – Sistema FIRJAN

 

·       Gestão de Resíduos no Rio de Janeiro: Case Comlurb

Angela Fonti – Comlurb

 

·       Impacto da PNRS para o aquecimento global

Guilherme de Castilho Queiroz – Cetea

 


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15h às 18h30 - Palestras Técnicas (40 andar)

15h às 17h –Palestra 1 – Produção Mais Limpa no Setor Moveleiro – CTS Ambiental (4º andar)

 

17h10 às 17h50 – Palestra 2 – Rótulo Ecológico – ABNT (4º andar)

 

17h50 às 18h30 – Palestra 3 Coprocessamento, solução ambiental para resíduos - ABCP (4º andar)

 

14h às 18h –Fórum Rio Ambiente – Painel 2(Centro de Convenções – 2º andar):

 

Painel 2 – Cadeia de Reciclagem na Dinâmica da Logística Reversa

 

·       Cadeia da Reciclagem

Elen Vasques Pacheco – Instituto de Macromoléculas da UFRJ

 

·       Organizações empresariais no desenvolvimento da reciclagem

Glauco Pessoa – Sindieco

 

·       Logística da reciclagem

Vladimir Kudrjawzew – Eco2corp

 

·       Catadores na dinâmica da reciclagem

Gonçalo Guimarães – Coppe/UFRJ

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16h30 às 18h - Palestras Técnicas (40 andar)

16h30 às 17h10 –Palestra 4 – Ecologia Industrial com foco no setor eletroeletrônico – PC Vida (4º andar)

 

17h10 às 18h – Palestra 5 – Identificação de Aspectos Ambientais na Logística Reversa - Dinâmica de Grupo - Dinâmica da Terra   (4º andar)

 

 

13h às 20h -Exposição de Tecnologias e Soluções Ambientais - (40 andar)

 

 

 

 

 

Eventos paralelos (vagas esgotadas):

 

6 a 8 de julho, de 9h às 12h:

Oficina A – Aspectos Técnicos da PNRS e Gestão de Resíduos(Sala 1 – 4º andar –

mais informações)

Oficina B – P+L e Análise do Ciclo de Vida (Sala 2 – 4º andar – mais informações)

 

7 de julho, de 8h às 13h:

Troca Ambiental – Empresa CRR Reciclagem (visita técnica – mais informações)

 

 

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Em Nova York, ministra convoca países a trabalhar pela Rio 20

Em Nova York, ministra convoca países a trabalhar pela Rio 20

 

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, aproveitou a reunião do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em Nova York, para convocar os países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) a trabalhar pelo sucesso da Rio 20, Veja todos os artigos sobre este tópico »

YouTube - Filme Rio marca contagem regressiva para Rio +20 na ONU Acompanhe em reportagem de vídeo exclusiva da Rádio ONU a sessão especial com o filme Rio de Carlos Saldanha na seda da ONU em Nova York. www.youtube.com/watch?v=Bg5iFJ7MfTE

O Rio de Janeiro Seminário Internacional "Governos de esquerda e progressistas na América Latina e no Caribe: balanço e perspectivas".

O seminário é uma iniciativa da Fundação Perseu Abramo e da Fundação Maurício Grabois

 

O evento acontecerá na UFRJ (campus Fundão) e contará com a presença de professores como Theotôno dos Santos e Luis Fernandes, da ministra Miriam Belchior, além de representantes de governo de Cuba, Uruguai, Chile, Peru, Nicarágua, Argentina e Equador.

 

O evento também marcará a despedida do reitor da UFRJ, professor Aloísio Teixeira.

 

Gostaria de pedir a ajuda de vocês para divulgar o evento, além de poder contar com a presença de todos por lá.

A inscrição é gratuita e pode ser feita no => http://www.governosdeesquerda.org.br

 

<http://www.governosdeesquerda.org.br/>

 

*Programação preliminar * *30/06 – (quinta-feira)*

 

18h-19h – Abertura : Integrantes da mesa:

 

• Prof. Aloísio Teixeira - reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

• Adalberto Monteiro - presidente Fundação Mauricio Grabois

• Nilmário Miranda - presidente da Fundação Perseu Abramo

• Valter Pomar - secretário Executivo do Foro de São Paulo

 

19h - 19h30 - Mesa “A experiência brasileira”

 

Integrante da mesa:

• Ministra Miriam Belchior - Planejamento, Orçamento e Gestão (a confirmar)

 

19h30 - 21h30 - Mesa “A esquerda nos governos: projetos nacionais e estratégias socialistas na América Latina e Caribe”

 

Temática: Partidos de esquerda integram hoje um número importante de governos latino-americanos e caribenhos. Partindo desta posição, buscam implementar medidas de caráter nacional, democrático e popular. Enfatizam os temas da integração continental, as relações Sul-Sul e o multilareralismo.

 

Que balanço fazemos deste processo em cada um dos países e no continente?

Como se articula com os objetivos estratégicos socialistas?

 

Integrantes da mesa:

 

• Iole Ilíada - secretária de Relações Internacionais, Partido dos Trabalhadores (PT) – Brasil

• Renato Rabelo - presidente do Partido Comunista do Brasil (PC do B) –Brasil • Representantes da Venezuela, Bolívia e Uruguai

• Debate com o público 1/7 (sexta-feira)*

 

9h30 - 13h - Mesa “O mundo em transição: governos de esquerda na América Latina e Caribe e a nova configuração geopolítica internacional”

 

Temática: Análise do desempenho dos governos de esquerda e progressistas de nosso continente, em um marco global de aprofundamento da crise do capitalismo, com novos fenômenos e importantes consequências econômicas e políticas. Reflexão sobre as grandes mudanças que ocorrem nas relações geopolíticas e internacionais, caracterizando um período de transição. As novas potencialidades abertas pela progressiva tendência na América Latina e Caribe, onde a integração regional avança, e as novas ameaças da direita e do imperialismo.

 

Integrantes da mesa:

• Roberto Amaral - vice-presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB) Brasil

• Representantes de Cuba, Nicarágua, Venezuela e Equador

Debate com o público

 

14h30 – 18h - 3 sessões simultâneas: Mesa “Capitalismo contemporâneo: a crise, os novos fenômenos e suas expressões na América Latina e no Caribe”

 

Temática: A caracterização da crise atual do capitalismo. O imperialismo de hoje, os novos fenômenos do capitalismo contemporâneo e as peculiaridades da economia latino-americana e caribenha. América Latina e Caribe frente à decadência relativa da economia dos EUA, União Européia e Japão, e a ascensão dos BRIC. Os governos progressistas da América Latina e do Caribe, as políticas adotadas para conter os efeitos da crise na região e a integração econômica do continente.

 

Integrantes da mesa:

• Theotônio dos Santos, economista e cientista político, professor da Universidade de Brasília (UNB), Brasil

• Representantes de Cuba e da Bolívia • Debate com o público

 

Mesa “A política de defesa da América Latina e do Caribe e a política de guerra e militarização dos EUA-OTAN”

 

Temática: Avaliação da tendência para uma maior autonomia e independência da América Latina e do Caribe frente a ingerências exógenas de potências extra-regionais, especialmente as questões de estratégia e defesa nacional.

 

Os exemplos desta tendência, como o surgimento do Conselho Sul-Americano de Defesa da UNASUL. A reação das potências centrais, com a expansão do conceito estratégico da OTAN para o Atlântico Sul, a manutenção e a expansão das bases militares na América Latina e no Caribe e a IV Frota. O debate sobre esta disjuntiva: autonomia estratégica versus novas ameaças imperialistas.

 

Integrantes da mesa:

• Arturo Núñes Jiménez – senador do Partido da Revolução Democrática, México

• Representantes da Argentina e da Colômbia

• Debate com o público

Mesa “Os organismos, processos e estruturas da integração regional”

 

Temática: As iniciativas de integração latino-americanas ao longo da história. A integração continental nas últimas duas décadas.

O papel dos governos de esquerda e progressistas da região na recuperação e reorientação  dos processos de integração na América Latina e no Caribe. Os 20 anos do Mercosul e suas sucessivas fases. A experiência da ALBA. A UNASUL, a CELAC e os projetos de integração política, econômica, social e cultural. A OEA e sua instrumentalização pelos EUA. A necessária convergência dos diversos organismos, processos e estruturas de integração sub-regional e regional.

 

Integrantes da mesa:

• Rafael Follonier - Coordenador de Assuntos Técnicos da Unidade

 

Presidencial, Argentina • Representantes da Venezuela e do Brasil

 

• Debate com o público *2/7 – (sábado)*

 

9h30 às 13h - Mesa “Integração, democracia e desenvolvimento: as políticas dos governos de esquerda na América Latina e no Caribe”

 

Temática: Análise global dos projetos e políticas nacionais que estão sendo aplicados pelos governos progressistas, populares e de esquerda hoje na América Latina, com vistas à superação dos traços neoliberais.

 

Caracterização geral destes projetos no contexto da correlação de forças políticas e a etapa atual do desenvolvimento do capitalismo, levando em conta as peculiaridades nacionais. Avaliação do modelo de desenvolvimento e das políticas macro e microeconômicas, com especial atenção a seus impactos sobre o crescimento econômico, na distribuição da renda e da riqueza, a geração de postos de trabalho, a estrutura produtiva e a plataforma das exportações nacionais. A relação destas políticas com a consecução de projetos de integração regional.

 

Integrantes da mesa:

 Marco Aurélio Garcia - assessor especial de Política Externa da Presidência da República – Brasil • Gustavo Codas Friedman - Diretor-Geral da Itaipu Binacional – Paraguai

 

• Oscar Laborde - Embaixador, Representante Especial para a Integração do Mercosul – Argentina

• Ana Elisa Osório - Deputada do Partido Socialista Unido, Vice-Presidenta do Grupo Parlamentar Venezuelano no Parlamento Latino-Americano – Venezuela

• Hector Dada - ministro da Economia de El Salvador

• Debate com o público

 

14h30 – 18h - 4 sessões simultâneas

 

Mesa: “Política econômica e desenvolvimento sustentável”

 

Temática: Discussão sobre o caráter sustentável dos modelos de desenvolvimento aplicados pelos governos de esquerda e progressistas da região, tanto no que diz respeito às questões ambientais como às sociais.

 

Análise das contradições mais importantes a enfrentar em termos dos impactos produzidos pelo modelo sobre os ecossistemas e as populações tradicionais emseu modo de vida. Considerações sobre os aspectos a transformar e os obstáculos a superar, assim como os temas pendentes a enfrentar.

 

Integrantes da mesa:

• José Rivera Santana - Co-Presidente do MINH - Porto Rico

• Representantes da Bolívia e do Brasil

 

Mesa: “Estado, democracia e participação popular”

 

Temática: Reflexão sobre o Estado no qual atuam os governos de esquerda e progressistas da América Latina e do Caribe, sua estrutura e seus mecanismos, inclusive as relações entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Análise do funcionamento e do alcance da democracia, com ênfase na questão do papel dos partidos, a participação popular e o acesso democratizado às formas de expressão pública e aos meios de comunicação.

 

Considerações sobre os aspectos a transformar e os obstáculos a superar.

 

Integrantes da mesa:

• Doris Solís - Ministra Coordenadora de Política – Equador

• Soledad Barría - ex-ministra do governo Bachelet – Chile

• Representante de Cuba

• Debate com o público

 

Mesa “Políticas sociais, redução das desigualdades e acesso aos direitos universais”

 

Temática: Avaliação das políticas públicas implementadas pelos governos de esquerda e progressistas da região, com o objetivo de ampliar e democratizar o acesso aos direitos universais como educação, saúde, saneamento e moradia.

 

A exposição das medidas adotadas para erradicar a fome e a miséria.

Considerações sobre os aspectos a transformar e os obstáculos a superar.

 

Integrantes da mesa:

• Vanda Pignato, Secretária de Inclusão Social - El Salvador

• Ana Vignoli, ministra do Desnvolvimento Social – Uruguai

• Representante da Venezuela

• Debate com o público

 

Mesa “Política externa, integração e soberania nacional”

 

Temática: Discussão sobre as orientações da política exterior adotadas pelos governos de esquerda e progressistas da América Latina e do Caribe, com ênfase em sua relação com os demais países da região e sua participação nos processos de integração latino-americanos e caribenhos.

 

Análise das  relações geopolíticas estabelecidas com o Norte e com os demais países do Sul. Exame das posições dos governos e suas propostas em relação à atual arquitetura política e econômica mundial, assim como os mecanismos e as ações de afirmação da soberania nacional frente à ordem internacional. Considerações sobre os aspectos a transformar e os obstáculos a superar. Integrantes da mesa: • Luís Fernandes - professor do Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) – Brasil • Representantes da Nicarágua e do Equador

 

• Debate com o público

 

CONCLUSIONES DEL COLOQUIO INTERNACIONAL "CRISIS CLIMÁTICA : DE CANCÚN A DURBAN Y RÍO+20

De Cancún a Durban y Río + 20, organizado por la Universidad Autónoma Metropolitana (UAM) y la Red Mexicana de Acción frente al Libre Comercio (RMALC), movimientos sociales y redes civiles del Continente Americano y Europa denunciaron la irresponsabilidad y negligencia de los gobiernos de los países más industrializados y las instituciones internacionales por haber subordinado la defensa de los Derechos Fundamentales de los Pueblos a los intereses económicos y comerciales privados de las corporaciones (transnacionales).

En las conclusiones del coloquio, que se llevó a cabo los días 20 y 21 de junio en el Museo de la Ciudad de México, también acusaron de la complicidad a los gobiernos y de no aportar soluciones reales al cambio climático, y exigieron que el Banco Mundial quede excluido totalmente del financiamiento de las medidas destinadas a frenar el calentamiento global y “que no generen nuevas deudas financieras”

“El coloquio también ha desenmascarado las falacias de la economía verde que nos hablan de escenarios de crecimiento económico infinito que en términos materiales, creemos, son absolutamente imposibles”, señala otro punto de las conclusiones.

En primera instancia Loyda Olivo, de la Confederación Nacional de Organizaciones Campesinas, Indígenas y Negras del Ecuador e integrante de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones Campesinas que es parte de la Vía Campesina, destacó el interés por trabajar en este tema que a todos los acongoja y nos debe juntar en función de que los afectados somos nosotros mismos. Por tanto trabajar por un clima mejor, es trabajar por la vida.

Tras referirse a la asistencia al Coloquio de integrantes de organizaciones sociales de diferentes países de Centro y Sudamérica, así como de Europa, Olivo hizo un balance de lo que fue la cumbre sobre cambio climático en Cancún 2010. Entre las dos visiones, indicó está la versión oficial que ubica como “positivos avances” los acuerdos tomados entre las partes, pero éstos se basan en insuficientes concesiones de los gobiernos de los países económicamente más poderosos, las que se ven como irrisorias medidas de mitigación.

Hizo notar que para los movimientos sociales, el balance no es favorable en la lógica de que no sentimos que sean avances, ya que los acuerdos tomados no tienen carácter vinculante. Es decir, no tienen obligatoriedad para las partes. Además, explicó, los límites establecidos para la disminución de emisiones de gases de efecto invernadero son laxas y voluntarias, y tanto las promesas como los financiamientos acordados son insuficientes comparados con las grandes dimensiones de la crisis climática.

En segundo lugar los espacios de participación siguen siendo no adecuados, ya que se han centrado en actividades exclusivamente informativas. “Una cosa es que se te informe, y otra que se abran espacios de consulta y participación en la toma de decisiones. Si los pueblos somos los más afectados por los impactos del cambio climático, con mucha fuerza, firmeza exigimos ser consultados e incluidos en la de toma de decisiones en la construcción de alternativas de solución frente al cambio climático”.

Loyda Olivo llamó a los movimientos a juntar fuerzas e ideas para, conjuntamente, accionar en la consecución de las soluciones reales y verdaderas para darle con fuerza a este problema, que es asunto de todos y de todas ; que afecta con más furia a los campesinos y las campesinas, a los sectores rurales de todos los países. Y a los gobiernos los exhortó a tomar más conciencia, porque nos toca hacer alianzas tanto políticas como económicas. “Pisar en firme, pisar en tierra. Es tiempo de diálogo apoyado de muchas acciones positivas”, terminó.

Por su parte Brid Brennan, del Transnacional Institute de Holanda, abordó el estado actual de las negociaciones oficiales sobre del cambio climático. Calificó de muy seria la cuestión del cambio climático, al tiempo de advertir sobre el poder destructivo que las empresas transnacionales europeas provocando violaciones a los Derechos Humanos en América Latina.

Sostuvo que los resultados de Cancún y las negociaciones ya realizadas en Bangkok (Thailandia) y Bonn (Alemania), a lo largo de este año, permiten estimar que, no va a salir ningún acuerdo para frenar el cambio climático. “Tampoco los países más industrializados desarrollados van a aprobar el segundo periodo de compromiso del Protocolo Kyoto ni comprometerse a reducir sus emisiones de gases de efecto invernadero”, subrayó.

Enfatizó que las corporaciones transnacionales, que son las más responsables por el calentamiento global y por la expoliación de los recursos naturales de los territorios del Sur global, como en México, y las instituciones financieras internacionales, como el Banco Mundial, han secuestrado las negociaciones del clima.

Brennan también dejó claro que frente a la complicidad de los gobiernos y de no aportar soluciones reales para frenar el cambio climático, estos consiguen promover soluciones basadas en el mercado que se van tornando constantes en los resultados de las negociaciones, intensificando los efectos del cambio climático y los impactos negativos al planeta y a los pueblos.

“Denunciamos la irresponsabilidad y negligencia de los gobiernos de los países más industrializados y las instituciones internacionales por haber subordinado la defensa de los Derechos Fundamentales de los Pueblos a los intereses económicos y comerciales privados de las corporaciones”, concluyó Brennan.

Especificó que la Convención Marco de Naciones Unidas sobre Cambio Climático promueve en algunos casos políticas tan negativas como los propios impactos del calentamiento global como, por ejemplo, con los mecanismos de desarrollo limpio (MDL) o los mercados de carbono, que en el caso de México suponen violaciones a los Derechos Humanos por parte de empresas energéticas y de construcción europeas como Iberdrola, Enel/Endesa, FCC con megaproyectos eléctricos.

“Estamos en una grave crisis global. Estamos también, sin duda, en una era del gran poder de las corporaciones. Nuestro gran desafío, que no es fácil, es retomar y reclamar la agenda oficial y las iniciativas de construir nuestro poder y fuerza desde abajo y mostrar sobre el clima que frente a este modelo neoliberal y destructivo, hay alternativas. Este es el mensaje que voy a compartir con nuestras redes, organizaciones y movimientos sociales en Europa”, abundó Brid Brennan.

A su vez Rossan Bertoti, de la Central Unitaria de Trabajadores de Brasil, se refirió también a las negociaciones oficiales por cuanto corresponde a la reunión de Durban (Sudáfrica) y Río + 20. Propuso un proceso desde abajo, desde los pueblos, aprendiendo de lo local y de manera participativa que presione por medio de la movilización y en diálogo con los gobiernos progresistas para obtener resultados concretos.

En ese sentido, dijo, consideramos muy importante para los movimientos los eventos que se van a desarrollar en los próximos meses, comenzando por la celebración de las negociaciones oficiales de Naciones Unidas en torno al cambio climático (COP17) que se celebran entre noviembre y diciembre en Durban, Sudáfrica. Asimismo la realización de la Conferencia de las Naciones Unidas sobre Desarrollo Sustentable (Rio+20) que se celebrará en Río de Janeiro, Brasil, en junio de 2012.

Persistimos en la construcción de un movimiento mundial, tal y como se recoge en el Acuerdo de los Pueblos de la cumbre celebrada en Cochabamba (Bolivia) en abril de 2010, y apoyamos la celebración de una segunda Cumbre Mundial de los Pueblos en Defensa de la Madre Tierra. Simultáneamente respecto de los procesos y eventos oficiales, seguiremos luchando tanto a nivel global como local por la justicia climática, como parte de los cambios sociales que exige la situación de crisis global que vivimos.

En su turno Luis Vitor, de la Coordinadora Andina de Organizaciones Indígenas (CAOI), señaló que “una primera consideración que tenemos es que no podemos confiarnos de las negociaciones internacionales sobre el cambio climático, porque los gobiernos que más han contribuido con el calentamiento global se han plegado totalmente a los intereses neoliberales de los mercados financieros y no han, hasta ahora, mostrado ninguna voluntad política para reducir sus emisiones de gases de efecto invernadero”, para frenar el calentamiento global.

“Por eso llamamos a los pueblos del mundo a aumentar la presión tanto en el nivel local como en el nivel nacional, para frenar la crisis ambiental y climática que vivimos actualmente. Demandamos a los gobiernos, que nos devuelvan a los ciudadanos poder para participar y contribuir a una transición justa, ordenada y consensuada de los conflictos, desequilibrios e impactos que vivimos a consecuencia del actual modelo de producción y consumo”.

Asimismo, agregó Luis Vitor, “exigimos a los gobiernos a que consensuen en la próxima conferencia de partes de la Convención Marco de las Naciones Unidas sobre Cambio Climático a realizarse en Durban, Sudáfrica, a lograr un acuerdo justo, ambicioso y vinculante bajo los principios de la justicia climática que defendemos los movimientos populares y las organizaciones sociales a nivel mundial.

“Por lo mismo, consideramos que un acuerdo en Durban debe incluir el compromiso de los países más contaminantes de reducir sus emisiones por lo menos en un 40 por ciento para el año 2020, en relación con sus cifras de 1990. Los países más contaminadores también deben aportar un 6 por ciento de su producto interno bruto a un fondo global de lucha contra el cambio climático y que se aplique un impuesto a las transacciones financieras internacionales para aportar a este fondo”, destacó Vítor..

“En este mismo sentido exigimos que el Banco Mundial quede excluido totalmente del financiamiento de las medidas para frenar el calentamiento global y que no generen nuevas deudas financieras, así como que sean las comunidades más afectadas quienes decidan sobre el reparto justo de estas reparaciones de la deuda climática de los países enriquecidos a los países menos responsables por el calentamiento global.

“El coloquio también ha desenmascarado las falacias de la economía verde que nos hablan de escenarios de crecimiento económico infinito que en términos materiales, son absolutamente imposibles. No creemos en falsas soluciones como Reducción de Emisiones por Deforestaciòn y Degradaciòn de Bosques (REDD o REDD Plus) que solo causarían el desplazamiento de campesinos e indígenas de sus territorios. En cambio reivindicamos políticas públicas basadas en la justicia social y ambiental, en la cooperación y en la defensa de los servicios y bienes públicos”, manifestó el líder de la CAOI.

“Apoyamos políticas que crean millones de empleos dignos con programas de lucha contra el cambio climático y la pobreza. Asimismo en la recuperación de los ecosistemas destruidos y la biodiversidad. Apoyamos las políticas que recuperen la relación recíproca de la humanidad con la naturaleza, tal como lo plantean los pueblos indígenas. Reafirmamos nuestro llamado a los movimientos sociales a construir la unidad en la diversidad y saludamos la articulación que han tenido para organizar coloquio. Creemos firmemente que estas perspectivas que planteamos nosotros y que hemos compartido en estos días, solo serán posibles si todos y todas caminamos juntos”, reiteró Luis Vitor.

Para terminar, el Secretario Técnico de RMALC, Marco Antonio Velázquez subrayó que el coloquio fue organizado por la Universidad Autónoma Metropolitana y la Red Mexicana de Acción frente al Libre Comercio con la colaboración de una gran cantidad de redes sociales internacionales y organizaciones sociales. En México estamos preocupados sobre el futuro de la humanidad amezado por el calentamiento global.

“El objetivo de este coloquio fue el de promover en la opinión pública en México, la preocupación sobre este gravísimo problema. Pensamos que es necesario que más gente esté enterada, informada de las consecuencias que está trayendo este problema global, pero también que conozca cuáles son las causas, cómo se relaciona este problema del cambio climático con la vida cotidiana en las comunidades rurales, también en las grandes ciudades, como la bella ciudad de México”, dijo.

Según Velázquez, esperamos haber logrado el objetivo que a partir de este coloquio continúen la relación y profundicen los acuerdos y alianzas entre redes sociales que en todo el mundo estamos trabajando para frenar este fenómeno, organizaciones sindicales, campesinas, indígenas, de mujeres, de todos los sectores sociales porque nos afecta a todas/os el cambio climático.

“Sabemos, aclaró Velázquez Navarrete, que a partir de este coloquio hemos dado un paso más para avanzar en estas alianzas. Además buscamos vincularnos a la academia. Necesitamos profundizar la relación entre los profesores, los estudiantes, las organizaciones sociales y las redes internacionales que están luchando contra el cambio climático”, animó a los participantes.

Participaron en el Coloquio Internacional sobre la crisis climática : De Cancún a Durban y Río + 20, dirigentes y representantes de las organizaciones y redes Internacionales :

Red Brasileña por la Integración de los Pueblos, Ecologistas en Acción de España, Fronteras Comunes de Canadá, Unión Nacional Ecológica Salvadoreña de El Salvador-integrante de la Campaña Mesoamericana por la Justicia Climática, Alianza Social Continental fundamentalmente de su Secretaría Continental que ocupa la Red Colombiana Frente al Libre Comercio (RECALCA) con sede en Bogotá, Coordinadora Internacional Jubileo Sur, Fundación Heinrich Böll-Oficina Regional para México, Centroamérica y El Caribe, Oxfam México, Central Sindical de Trabajadoras y Trabajadores de las Américas (CSA), Central Unitaria de Trabajadores (CUT), Coordinadora Andina de Organizaciones Indígenas , Fenosin, CLOC-Vía Campesina de Ecuador, Transnacional Institute con sede en Amsterdam que es una de las principales organizaciones promotoras de la Red Birregional “Enlazando Alternativas” (que reúne redes sociales de Europa y América Latina), Grasnus Global Justice de Estados Unidos, Movimiento Social Boliviano.

Redes y Organizaciones Nacionales :

Otros Mundos de Chiapas (referente Amigos de la Tierra en México), Red Mocaf, Unión de Comunidades Indígenas de la Zona Norte del Istmo de Oaxaca (integrante de la Alianza Mexicana por la Autodeterminación de los Pueblos), Movimiento Urbano Popular de la Convención Nacional Democrática, Frente Democrático Campesino de Chihuahua, Greenpeace México, Asociación Nacional de Empresas Comercializadoras de Productores del Campo, Colectivo Ecologista de Jalisco, Consejo de Ejidos y Comunidades Opositoras a la Presa La Parota de Guerrero, Red Mexicana de Afectados por la Minería (representaciones de Chiapas, Distrito Federal y San Luis Potosí), Red la Vida de Veracruz, Red por la Justicia Climática de Tabasco, Red de Género y Economía, Unión Popular Valle Gómez (DF), Movimiento Agrario Indígena Zapatista (representaciones del DF, Puebla y Oaxaca), Frente Auténtico del Trabajo, Sindicato Independiente y Democrático de Trabajadores de Pesca y Acuacultura.

México, D.F, 21 de junio de 2011

Link.: http://www.enlazandoalternativas.org/spip.php?article986

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Comitê Facilitador da Sociedade Civil Brasileira para CONFERENCIA RIO+20

Prezad@s,

 

O Comitê Facilitador da Sociedade Civil Brasileira para a Rio+20 convida @s parceir@s de movimentos sociais e populares e organizações nacionais e internacionais para participar do Seminário Internacional: Cúpula dos Povos da Rio+20 por Justiça Social e Ambiental, que acontecerá nos dias 30/06 e 01/07/2011, e para a Plenária de Mobilização, que acontecerá no dia 02/07/2011, ambos na cidade do Rio de Janeiro/RJ, no Brasil.

 

As atividades são parte do processo que culminará na realização, em junho de 2012, do evento autônomo e plural, provisoriamente denominado Cúpula dos Povos da Rio+20: por Justiça Social e Ambiental, paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (UNCSD), conforme Convocatória, que segue abaixo e em anexo.

 

Para essa construção, consideramos muito importante a sua participação e gostaríamos de confirmar sua disponibilidade para integrar conosco esse processo.

 

Dado o custo elevado da realização desta atividade e os limitados recursos de que dispomos, poderemos garantir apenas a cobertura dos custos relativos à infra-estrutura básica para a realização dos debates.

 

Por essa razão, considerando seu interesse em participar, gostaríamos de saber se haveria possibilidade de que assumisse os custos de sua participação no encontro (deslocamento aéreo e rodoviário, translados, hospedagem, alimentação, etc.). Também, gostaríamos de verificar a possibilidade de sua entidade contribuir para viabilizar a participação de outras entidades parceiras nessas atividades.

 

Enviaremos as informações sobre a logística das atividades nos próximos dias. Com relação à hospedagem. No entanto, em virtude da reduzida equipe para essa organização, informamos, desde já, que as reservas deverão ser feitas pelos próprios participantes. Para isso, enviaremos uma relação de hotéis localizados próximo ao local do evento. Contamos com sua compreensão quanto a essa limitação!

 

Para consolidarmos a lista de participantes, pedimos que confirme seu interesse em participar preenchendo a ficha de inscrição, em anexo, que deverá ser enviada, até a próxima quinta-feira (16/06), aos cuidados de Marcia Casturino (secretariaoperativa@rio2012.org.br), que está à frente da organização operacional e que também poderá esclarecer eventuais dúvidas.

 

Coordenação* do Comitê Facilitador da Sociedade Civil Brasileira para a Rio+20

 

Composta por:

 

Rede Brasileira pela Integração dos Povos (REBRIP)

Rede Brasil sobre Instituições Financeiras Multilaterais (Rede Brasil)

Fórum Brasileiro de ONGs e movimentos sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (FBOMS)

Central Única dos Trabalhadores do Brasil (CUT)

Associação Brasileira de ONGs (ABONG)

Grupo de Reflexão e Apoio ao Processo do Fórum Social Mundial (GRAP)

Fórum Brasileiro de Economía Solidária (FBES)

Via Campesina (VC)

Fórum Nacional da Reforma Urbana (FNRU)

Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade (REJUMA)

Jubileu Sul

Indigenous Movement

Women's Movement

Afro-Brazilian Movement

 

VENHA REINVENTAR O MUNDO NA RIO +20!

 

O Comitê Facilitador da Sociedade Civil Brasileira para a Rio+20 chama as organizações da sociedade civil e movimentos sociais e populares de todo o Brasil e do mundo para participar do processo que culminará na realização, em junho de 2012, do evento autônomo e plural, provisoriamente denominado Cúpula dos Povos da Rio+20 por Justiça Social e Ambiental, paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (UNCSD).

 

Há vinte anos, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Rio 92) e o ciclo social de conferências das Nações Unidas que a ela se seguiu discutiram os problemas globais que afetam a humanidade e pactuaram uma série de propostas para enfrentá-los (as Convenções sobre Mudanças Climáticas, Biodiversidade, Desertificação, a Agenda 21, Carta da Terra, Declaração sobre Florestas, Declaração de Durban, entre outras). Mas aqu

ilo que deveria ter sido o início da reversão das situações de miséria, injustiça social e degradação ambiental frustrou boa parte das esperanças depositadas nesse processo.

 

Sete bilhões de seres humanos vivem hoje as seqüelas da maior crise capitalista desde a de 1929. Vivem o aumento gigantesco da desigualdade social e da pobreza extrema, com a fome afligindo diretamente um bilhão de pessoas. Presenciam guerras e situações de violência endêmica e o crescimento do racismo e da xenofobia.

 

O sistema de produção e consumo capitalista, representado pelas grandes corporações, mercados financeiros e os governos que asseguram a sua manutenção, produz e aprofunda o aquecimento global e as mudanças climáticas, a perda de biodiversidade, a escassez de água potável, o aumento da desertificação dos solos e da acidificação dos mares, em suma, a mercantilização de todas as dimensões da vida.

 

Enquanto estamos vivenciando uma crise civilizatória inédita, governos, instituições internacionais, corporações e amplos setores das sociedades nacionais, presos ao imediato e cegos ao futuro, agarram-se a um modelo de economia, governança e valores ultrapassado e paralisante. A economia capitalista, guiada pelo mercado financeiro global, continua apoiada na busca sem limites do lucro, na superexploração do trabalho – em especial o trabalho das mulheres e dos setores mais vulneráveis –, na queima dos combustíveis fósseis, na predação dos ecossistemas, no desenvolvimento igualado ao crescimento, na produção pela produção – baseada na descartabilidade e no desperdício e sem consideração pela qualidade da existência vivida.

 

Diante de tal conjuntura, o momento político propiciado pela Rio+20 constitui uma oportunidade única para "reinventar o mundo", apontando saídas para o perigoso caminho que estamos trilhando. Mas, julgando pela ação dos atores hegemônicos do sistema internacional e pela mediocridade dos acordos internacionais negociados nos últimos anos, suas falsas soluções e a negligência de princípios já acordados na Rio92, entendemos que se não devemos deixar de buscar influenciar sua atuação, tampouco devemos ter ilusões que isso possa relançar um ciclo virtuoso de negociações e compromissos significantes para enfrentar os graves problemas com que se defronta a humanidade e a vida no planeta.

 

Entendemos que a agenda necessária para uma governança global democrática pressupõe um fim da condição atual de captura corporativa dos espaços multilaterais. Uma mudança somente virá da ação dos mais variados atores sociais: diferentes redes e organizações não-governamentais e movimentos sociais de distintas áreas de atuação, incluindo ambientalistas, trabalhadores/as rurais e urbanos, mulheres, juventude, movimentos populares, povos originários, etnias discriminadas, empreendedores da economia solidária, etc. Necessitamos construir um novo paradigma de organização social, econômica e política que – partindo das experiências de lutas reais destes setores e da constatação de que já existem condições materiais e tecnológicas para que novas formas de produção, consumo e organização política sejam estabelecidas – potencializem sua atuação.

 

A Rio+20 será um importante ponto na trajetória das lutas globais por justiça social e ambiental. Ela se soma ao processo que estamos construindo desde a Rio-92 e, em especial, a partir de Seattle, FSM, Cochabamba e que inclui as lutas por justiça climática para a COP 17 e frente ao G20. Este momento contribuirá para acumularmos forças na resistência e disputa por novos paradigmas baseados na defesa da vida e dos bens comuns. Assim, convidamos todos e todas para um primeiro seminário preparatório desta Cúpula dos Povos, nos dias 30 de junho, 1 e 2 de julho de 2011, na cidade do Rio de Janeiro para – juntos e juntas – construirmos um processo que culminará em nosso encontro em junho de 2012 e se desdobrará em novas dinâmicas.